Os dados estão introduzindo um comportamento diferenciado no ecossistema negocial, obrigando as empresas a absorve-los muito além de um novo processo, é preciso interioriza-los na cultura organizacional.    Partindo disso, começamos a trabalhar muito em cima de pesquisas e desenvolvimento de uma metodologia que possa direcionar estratégias aplicáveis no mundo dos dados, a metodologia dos 4Cs - Cultura, Conhecimento, Comunicação Customizada e Consistência.   Para se destacar na atualidade, você precisa de Consistência em suas estratégias e relacionamento com o cliente mas, para isso, precisa customizar a Comunicação para ele, a chamada personalização.   Mas como personalizar essa Comunicação? Conhecimento seu Cliente, Concorrente, Conteúdos, Canais e Custos (aqui nascem outros 5Cs do Conhecimento, que falaremos nas próximas semanas).   Mas, antes disso tudo, e veja que realmente é uma análise de trás para frente, você só consegue atingir um nível de maturidade para esse Conhecimento, se você, sua equipe e toda sua empresa, estiverem alicerçadas no C mais importante: CULTURA.   A McKinsey & Company inicia seu artigo “Why data culture matters” com a seguinte abordagem:    “Sabemos que as revoluções nunca retrocedem (e nem avançam) numa trajetória constante. Considere a imensa transformação desencadeada pela análise de dados: até agora, está claro que essa mudança está impactando negócios e indústrias de maneiras muito profundas e inalteráveis”.   “Mas as mudanças não são uniformes nem lineares, e a mudança proposta pelos esforços de análise de dados das empresas não é diferente”.   “Uma pesquisa da McKinsey sugere que o gap entre o número de lideranças que já implementam a análise de dados assertivamente e lídereranças que estão enfrentando dificuldades, dentro dos setores da indústria, está crescendo”.   “Em resumo, algumas empresas estão fazendo coisas incríveis enquanto algumas ainda estão lutando com o básico”.   “O surgimento da análise de dados como uma realidade onipresente da vida organizacional moderna significa que uma cultura de dados saudável está se tornando cada vez mais importante”.   A cultura data-driven é, primordialmente, uma ressignificação da mentalidade organizacional.    A cultura de dados pode ser definida como a predisposição da empresa em tomar, padronizadamente, decisões baseadas em dados, estabelecendo condições de aprimoramento dessas informações com o intuito de alavancar o desenvolvimento consistente de suas atividades.    Implementar uma cultura de dados não é mais opcional, é crucial e inadiável.    Um artigo da MJV Technology and Innovation dispõe o seguinte: “Nesse contexto, ter equipes capacitadas em análise de dados é fundamental para:  

• monitorar os hábitos de consumo dos clientes, 
• metrificar resultados de ações, e 
• construir soluções melhor direcionadas.”

  “Para implementar de fato um mindset data-driven e tornar-se uma empresa orientada a dados, não basta buscar dados para apoiar o trabalho se e quando possível – é preciso criar uma estratégia coesa e infraestrutura para construir um processo sistemático de coleta e transformação de dados em informação”.   “Olhar por um viés mais prático e menos conceitual, uma das práticas-chave para que se dê início a esta estratégia, é o processo por meio do qual é possível coletar e tratar dados a fim de segmentar informação útil e categorizá-la”.   “Alguns benefícios deste processo são:

• Agilidade de integração de dados;
• Escalabilidade;
• Segurança operacional;
• Aumento de desempenho;
• Garantir a qualidade dos dados;
• Manutenção dos metadados”.

  “Além disso, implementar uma cultura de dados oferece uma série de vantagens diretas e indiretas, como:

• Decisões mais assertivas;
• Transparência nos processos de decisão;
• Melhoria na produtividade;
• Desenvolvimento de uma cultura de mensuração;
• Implementação de OKRs e KPIs melhor direcionados;
• Maior autonomia dos colaboradores;
• Cruzamento de informações e geração de insights; e
• Redução do time-to-market de soluções”. 

  “Cinco passos para implementar uma cultura de dados”: 

1. Trabalhe o mindset de dados;
2. Comece pequeno;
3. Promova a intersetorialidade: TI, backoffice, cientistas e engenheiros de dados – e toda a mão de obra qualificada que você puder encontrar em Data Analytics..
4. Torne os dados disponíveis para todos; e
5. Não economize em infraestrutura. 

  “Cultura de dados é uma construção, assim como confiança. Mais do que saber o que é Big Data e Small Data, é importante se conscientizar de que os dados são ativos essenciais na atualidade. Eles devem ser tratados de maneira estratégica. E tudo começa pela cultura”.   Ps. Nosso objetivo com essa newsletter é trazer cases aplicados, curiosidades e novidades do mundo dos Dados e como podemos nos beneficiar desse universo.   Ps. 2 Não deixe de compartilhar.   Colaboração: Afonso Macagnani.